quinta-feira, 27 de outubro de 2005

Querido...
Amo-te loucamente e... paixão sinto por ti...
Amo aqueles momentos certos que fazem a "monotonia" com felicidade vivida...
O acordar de manhã para te desejar um bom dia...
Levantar-me com sono... preparar teu pequeno-almoço... porque sei que para isso és preguiçoso...
O beijo rápido da despedida...
A tua chegada cansado ao fim do dia...
O passeio habitual ao café da esquina...
Quando perguntas pela camisa azul... que de tantas... é a tua preferida...
Quando em silêncio ficas a ver jogar a tua equipa...
Amo cuidar de ti...
Amo o teu cuidado comigo...
Amo estes momentos cumplices e serenos...
Amo a nossa rotina... há tantos anos vivida...

Amo-te loucamente e... paixão sinto por ti...
Apaixonada estou pela tua presença...
Viciada estou no teu toque... que me arrepia...
Quando teus olhos meu corpo percorrem... sinto aquela magia...
Rendo-me... nos teus braços me encontro perdida...
É paixão... esta loucura e urgência de te amar...
Dos nossos corpos colar... com o sémen da vida...
Este íman... que nos puxa... que nos encaixa...na mais perfeita harmonia...

Ainda... estou apaixonada por ti, meu amor...
Teu corpo quero beijar...
Ver-te contorcer... ver-te vibrar... sob a dança da minha lingua...
Fazer do teu prazer e felicidade o objectivo da minha vida...

Amo-te e... por ti sinto paixão...
Não me interessa o que dizem os entendidos na matéria em questão...
Que amor e paixão... são conceitos distintos...
Que não coexistem... pela mesma pessoa... no mesmo coração...
Não... não é confusão...
Eu sei o que sinto...
Eu sei que tenho razão...

Amor... eu sei... tenho a certeza...
Amo-te e por ti sinto paixão...
Porquê?
Não sei... não quero... não preciso de explicação
Só quero... que queiras...
O meu amor... a minha paixão...

Querido... não duvides nunca do que sente o meu coração... e do meu orgulho na pessoa que és...
AMO-TE

quinta-feira, 20 de outubro de 2005

Mais um dia... nosso amor venceu

Acordei...
A noite surgia...
A chuva lá fora caía...
O mar revolto desaparecia... encoberto pela neblina...

Sinto teu corpo mover-se...
Observo-te na penumbra...
"Como te amo!!! Como gosto de te amar...!!!" pensei.
Não resisto... aproximo-me...
Beijo levemente as tuas pálpebras...
Sinto teus cílios longos que tornam teu olhar atrevido...
Com o dedo... desenho teus lábios... lindos...bem definidos...
Tua mão acaricia minha coxa... nua... ainda húmida... pelo prazer por ti oferecido...
Ao teu ouvido sussurro...
"Acorda... preguiçoso... o jantar vai ser servido..."

Sorris...
Voltas-me...
Puxas-me para ti... abraças-me... meu corpo molda-se ao teu...
Minhas costas no teu peito...
Tua mão cobrindo meu seio...
Com o odor do desejo no ar ainda pairando...

Ali ficámos... em silêncio...
Admirando a paisagem invernosa... as gaivotas a voar... as gotas pela vidraça a deslizar...
Aconchegamo-nos... no calor do nosso amor...

Ali... ficámos...
Somente a gozar a presença um do outro...
Felizes... porque mais um dia da nossa vida partilhamos...
Mais um dia... juntos...
Mais um dia... nosso amor venceu...

É assim...
Que... sem se sentir...
Se constrói uma vida a dois...
Vivendo... dia-a-dia... o
AMOR

Beijo-te...até amanhã, meu doce amor...

quinta-feira, 13 de outubro de 2005

Alvorada de amor...

Deitei-me sózinha, sentindo o frio dos lençois... a cama de ti vazia.
Adormeci devagarinho... no ouvido ainda sentindo tuas palavras ao telefone...
"Amor... vou chegar tarde... acabamos de jantar e vamos beber um copo..."

Abriste a porta de mansinho... no escuro tentando não tropeçar...
Não querias me acordar.
Mas... assim... a noite não conseguiste acabar...
Senti teus movimentos... teu corpo do meu aproximar...
Sorri...ouvindo-te murmurar...
"Amor... tive tantas saudades tuas..."
Virei-me...
Então em mim te aninhaste... tua cabeça no meu peito deitaste...
Tuas mãos... frias... no meu decote senti...
Botão... a botão... a seda foste abrindo...
Tua boca... beijando meu ventre, que ias descobrindo.
Quando nua me encontrava... de desejo arrepiada...
Paraste... ficando meu corpo admirar...sob a luz do novo dia a chegar...
No teu rosto... teus olhos me cobrindo...
"És linda meu amor...", no silêncio, tua voz ecoou.

Levemente foste deitando teu corpo em cima do meu...
Na cinta te abracei... cruzando minhas pernas...
Teu cabelo agarrei... tua boca na minha colei...
Teu beijo foi intenso... abusivo... sugando todo meu ser...
Já não podia esperar...
Rolei meu corpo sobre o teu... sentada em ti fiquei...
Quando tomei conta de ti... teu gemido... com o meu abafei...
Fui rodando minha cintura... em ti me empalando.
Pressentindo meu descontrolo... meu intimo abandonaste...
Sorrindo provocaste-me... ali sentado na cama...
Acendeste um cigarro... impondo alguma calma...
"O dia é só nosso, nada mais existe lá fora..."

Mas eu queria... queria agora...
Fui beijando teu corpo... sugando teu prazer...
Indo...vindo...
Depressa... com calma...
Olhei teus olhos... me observando... raiados de excitação...
Rodaste nossos corpos... qual gata de quatro fiquei...
Enlouquecendo... sentindo-te... de novo entrares em mim.
Teu coração nas minhas costas batia...
Tua respiração no meu pescoço sentia...
Nossa sombra... na parede alva... um angulo recto reflectia...

Quando a loucura chegava... interrompeste nosso ritmo...
"Assim não..." disseste tu...
No teu colo me sentaste... frente a frente ficamos...
Meus seios roçando teu peito...
Teus olhos nos meus mergulhados...
Abraçados... completamente encaixados...
Num só nos tornamos...
"Quero que olhes para mim... quero olhar para ti...
Ver teu no rosto o prazer... e que vejas a felicidade em mim..."

E assim foi...
Na dança louca do amor... teu desejo se realizou...
Olhando um pra o outro... juntos gozamos de amor...
Explodindo... juntos atingimos o fim...

Tens razão amor... nada mais interessa... só amarmo-nos assim...

sexta-feira, 7 de outubro de 2005

Reencontro no Verão...

Lembraste das nossas noites quentes de Verão...?
Do tapete estendido no chão...
Do tecto de estrelas composto...
Nós deitados... nossos corpos despidos entrelaçados...
Tantas conversas tivemos... falamos de nós... das dúvidas...
Da única certeza que tinhamos... o amor que ambos sentíamos.
Ouvia-te dizer que me querias...
Que ias lutar... por mim... por nós... pela nossa vida.
O gelo ia derretendo nos copos...
O som das vagas a morrer no areal... embalava nossos desejos...
A luz da lua banhava nossos corpos.
Pedias-me para não desistir de ti...
Sempre te disse que não podia... estar aqui... ficar à espera...
E que , no entretanto, a decisão estava tomada...
Iria tirar todo o prazer do tempo que contigo restava...
Viver o nosso amor... até à exaustão... até ires embora...
E vivemos... sem saber o dia seguinte...
Foi o pior... e o melhor Verão da minha vida...
Fomos loucos... como nunca... excitantes sem pudores ou limites.

Chegou o dia... foste embora...
Mas a distância... só nos enlouqueceu mais ainda...
Fomos amantes clandestinos...encontros na madrugada...em hoteis desconhecidos...
Fomos namorados apaixonados... no carro a beijarem-se... fazendo juras de amor...
Trocamos mensagens diárias... confirmando nosso amor...
Dizias acreditar que ainda podiamos ser muito felizes juntos...
Eu também acreditava...
Que me amavas...
Eu também te amo.
Eu esperei... nós lutamos... tu voltaste... estamos juntos...
Porque assim o quiseste... não posso por isso ter dúvidas...
Foste livre para escolher... e comigo sempre o serás...
Só assim se vive o AMOR livremente... só assim o sei viver...
Por isso... sou feliz.

Querido... não duvides nunca... AMO-TE.